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Comunicação e Marketing

Ao longo dos anos trabalhando com comunicação digital, percebi que existe um fenômeno recorrente em cada etapa do processo: a necessidade de sequência nas informações geradas ou absorvidas. Essa latência não é apenas uma característica da comunicação, mas um elemento essencial para a evolução e continuidade dos momentos projetuais, tanto anteriores quanto posteriores.


Dentro da tríade fundamental da comunicação – textualidade, imagem e comportamento – encontramos uma interdependência constante. Seja em formatos, discursos, layouts, wireframes, bases de dados ou plataformas web, esses elementos coexistem e se influenciam mutuamente. Essa relação é a espinha dorsal de projetos de comunicação e marketing digital.


Quando analisamos design, redação publicitária, desenvolvimento de interfaces e programação de bancos de dados como partes integradas de uma ciência mercadológica ainda em construção, percebemos a magnitude do Marketing 5.0. Essa abordagem, conforme descrita por Philip Kotler, ressalta como o cenário pandêmico transformou radicalmente as conexões entre empresas e consumidores, exigindo maior agilidade e eficiência nos processos.




Durante a pandemia, as empresas precisaram condensar processos para se conectarem a indivíduos cada vez mais isolados. Essa mudança impulsionou a criação de novos ecossistemas digitais, como marketplaces, povoados por anúncios, campanhas, influenciadores, produtos e serviços. Nesse contexto, o uso de tecnologias da informação não foi apenas uma tendência, mas uma necessidade.


Esses sistemas digitais funcionam como verdadeiras arqueologias contemporâneas, analisando informações geradas a partir de milhares de conexões. Eles refletem um público mais crítico e seletivo, que demanda relações de consumo alinhadas às suas expectativas.

Mas o que isso significa para o marketing? Significa que o marketing é mais do que apenas uma ferramenta comercial; é um mapa dinâmico das relações econômicas. Ele não apenas nos ajuda a navegar pelas demandas do presente, mas também a projetar soluções para as etapas futuras do mercado, aprimorando continuamente a inteligência comercial.


No entanto, em meio às vastas conexões entre essas estruturas digitais, existem lacunas que, quando não preenchidas, geram atritos e desgastes nas relações comerciais. Superar essas lacunas requer construir pontes entre stakeholders, e ninguém é mais capacitado para isso do que os profissionais de comunicação.


A comunicação é a arte de projetar conexões, de transformar informações em mensagens claras e de construir relações duradouras. No contexto do Marketing 5.0, ela se torna ainda mais essencial, permitindo que empresas não apenas sobrevivam, mas prosperem em um mercado global cada vez mais competitivo e conectado.


 
 
 

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